O Terramoto de 1 de novembro de 1755 continua a ser lembrado, decorridos 270 anos sobre o fatídico acontecimento, atendendo aos profundos impactos que provocou.
A Fortaleza de Sagres foi um dos espaços fortemente afetados pelo evento sísmico, responsável pela destruição da anterior muralha, pela elevada ruína da igreja paroquial de Nossa Senhora da Graça e do conjunto edificado da antiga vila de Sagres, situada no interior do perímetro muralhado. Em resultado do cataclismo, foi desenvolvido o processo de construção da fortaleza abaluartada hoje existente, representada na cartografia produzida por Sande de Vasconcelos no último quartel do século XVIII. As muralhas de Sagres foram classificadas em 1910 como Monumento Nacional.
Para relembrar o evento sísmico e as suas consequências e, em simultâneo, sensibilizar a população para a importância da auto-preparação, a Fortaleza de Sagres, integrada na Museus e Monumentos de Portugal, associa-se à segunda edição do Movimento ‘Recordar 1755’, que desenvolve um conjunto de iniciativas por todo o país alusivo ao Terramoto de 1755.
